O desemprego no Brasil atingiu o patamar mais baixo desde 2015, informou nesta terça o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa recuou de 11,2% no trimestre encerrado em fevereiro para 10,5% no trimestre imediatamente posterior.
Houve aumento de mais de um milhão de postos de trabalho, formais e informais. O total de pessoas ocupadas foi estimado em aproximadamente 96,5 milhões, recorde da série iniciada em 2012, com alta de 1,1% ante o trimestre anterior (1,1 milhão de pessoas) e de 10,3% (9,0 milhões de pessoas) ante o mesmo período do ano anterior.
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“O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar), estimado em 55,8%, apresentou alta de 0,5 ponto percentual frente ao trimestre anterior e de 4,8 pontos percentuais ante igual trimestre do ano anterior (51,1%)”, cita o IBGE na Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios (Pnad) Contínua.
Os dados são positivos em vários aspectos: população subocupada e o número de desalentados (que desistem de procurar emprego) também diminuíram. A renda
O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 35,2 milhões de pessoas, subindo 2,0% (690 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e 11,6% (acréscimo de 3,7 milhões de pessoas) na comparação anual.
Mas o número de empregados sem carteira assinada no setor privado (12,5 milhões de pessoas) foi o maior da série. Este contingente apresentou estabilidade em relação ao trimestre anterior e teve alta 20,8% (2,2 milhões de pessoas) no ano.
O rendimento de R$ 2.569 no trimestre encerrado em abril ficou estagnado em abril, apesar da maior oferta de vagas no mercado de trabalho. Em relação há um ano, houve queda de 7,9% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.