Dos onze estados acima da média para proporção de mulheres eleitas prefeitas, dez estão no Nordeste e no Norte do País. Em Roraima 26,6% das prefeituras serão governadas por mulheres, segundo o resultado do primeiro turno.
As mulheres representam apenas 15,5% do total escolhido para as prefeituras. Segundo dados do TSE, 724 mulheres foram eleitas, contra 656 no mandato vigente. Um aumento de 10%, ainda bem tímido considerando a base de 4.746 homens eleitos prefeitos no 1º turno.
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Rio Grande do Norte (25,6%), Paraíba (24,4%), Alagoas (23,5%) e Ceará (20,8%) vêm em seguida.Pará (20%), Maranhão (19,5%), Tocantins (18%) e Amazonas (18%) também superam a média.
Todos os estados da região Sudeste apresentam representatividade feminina abaixo da média nacional. Principalmente o Espírito Santo, o estado com a pior média do País: somente 2 das 76 cidades com resultados definidos no primeiro turno têm mulheres eleitas. São Paulo (10,9%) e Minas Gerais (7,9%) completam a lista.
O Rio de Janeiro elegeu 13 prefeitas nestas eleições, num total de 84 cargos definidos no primeiro turno. A proporção de mulheres no comando municipal, de 15,4%, é levemente abaixo da média do País, apesar de ser o estado com a maior proporção de mulheres.
A razão de sexo do estado é de 89,4 homens para cada 100 mulheres. Em números absolutos, são 16.055.174 de habitantes. Deste total, 8.477.499 (52,8%) são mulheres e 7.577.675 (47,2%) são homens.
A região Sul também tem seus três estados com representatividade feminina abaixo da média nacional – Paraná (9,1%), Rio Grande do Sul (7,1%) e Santa Catarina (13,2%). No Centro-Oeste, apenas o Mato Grosso do Sul não ficou abaixo da média, com 15,5%.
Nas 51 cidades onde haverá segundo turno, em 12 há candidatas mulheres, duas das quais são apenas de mulheres na disputa.