O Ministério da Cidadania, em conjunto com a FIESP e o Senai-SP, firmaram nesta semana protocolo de intenções do Plano Progredir, iniciativa do governo federal para a inclusão da população de baixa renda no mercado de trabalho. Juntas, as duas entidades e o ministério irão implementar o plano piloto do programa cuja plataforma foi inaugurada em 2017.
O programa possibilita que cidadãos inscritos no Cadastro Único tenham acesso gratuito a cursos profissionalizantes (presenciais ou a distância) e a vagas de emprego. Além disso, a plataforma disponibiliza orientações aos usuários sobre criação ou melhoria do próprio negócio, e elaboração e disponibilização de currículo profissional, baseado em três eixos de atuação: empreendedorismo, intermediação de mão de obra e qualificação profissional.
De acordo com o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, o objetivo do governo é criar meios para que “brasileiros e brasileiras encontrem emprego, renda e melhor condição de vida, emancipando-se dos programas sociais e exercendo a liberdade como cidadãos”. A FIESP, ainda segundo o ministro, é uma grande parceira para atingir esses resultados.
Uma das tarefas da Fiesp será criar ações para estimular as empresas do setor industrial a integrarem a rede de parceiros do Governo Federal e disponibilizar oportunidades de emprego.
“Hoje há muita oferta de mão de obra, mas pouco qualificada. Por isso, é extremamente importante dar a qualificação profissional aos jovens para que tenham mais oportunidades dentro das empresas, da indústria”, ressaltou Manuel Miguez, diretor-adjunto do Departamento de Ação Regional (Depar) da entidade.
A Fiesp e o Senai-SP ofertam pelo Progredir 18 cursos gratuitos de educação a distância (EAD). O Senai-SP também ofertará cursos presenciais, a começar por um projeto inicial na em Santos, com cursos de 14h e 20h oferecidos para cerca de 500 pessoas. Os interessados devem ser maiores de 14 anos e ter o ensino fundamental concluído.
“Esses cursos têm alinhamento com a demanda de mercado e são muito úteis para a sociedade”, explicou o diretor regional do Senai-SP, prof. Ricardo Terra.
Na cerimônia, o Onyx Lorenzoni explicou que o projeto-piloto do plano será em São Paulo, “pela capacidade de execução” que têm a FIESP e o Senai e que as experiências iniciais servirão de modelo para todo o país.