Em um ano, pelo menos 2,6 milhões de pessoas caíram na informalidade, ao mesmo tempo em que 1,3 mil empregos com carteira assinada no setor privado foram extintos, mostram dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgados hoje.

O número de empregadores com CNPJ (3,1 milhões) é o mais baixo da série histórica iniciada em 2016, com recuo de 7,8% (menos 259 mil pessoas) na comparação anual.

O IBGE divulgou nesta sexta-feira a taxa oficial de desemprego do Brasil, que se mantém no patamar de 14,8% da população em idade de trabalhar.

O número de vagas cresceu 0,9% no trimestre, mas o aumento não foi suficiente para absorver todo o contingente que procura emprego.

 

O número de trabalhadores por conta própria já atingiu 24,4 milhões — um aumento de 8,7% na comparação anual. Já o número de empregados sem carteira assinada no setor privado (9,8 milhões) ficou estável ante o trimestre anterior e cresceu 6,4% (mais 586 mil pessoas) frente a igual trimestre de 2020.

A taxa de informalidade foi de 40,0% da população ocupada, ou 34,7 milhões de trabalhadores informais.

A alta representa mais 809 mil pessoas trabalhando em relação ao trimestre anterior. Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, este número mantém o mesmo patamar.

O número de pessoas ocupadas por conta própria subiu 3,0% frente ao trimestre móvel anterior, com mais de 720 mil pessoas.

Já o número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 29,8 milhões de pessoas, com estabilidade frente ao trimestre anterior e queda de 4,2% (menos 1,3 milhão de pessoas) frente ao mesmo período de 2020.

Texto atualizado em 02/08 com correção sobre número de empregos com carteira assinada e acréscimo sobre empregadores com CNPJ.