Com indicadores sociais se deteriorando a cada ano, o Rio de Janeiro viu disparar a diferença de renda entre ricos e pobres durante a pandemia, da 11a posição para o primeiro lugar do Brasil — dividindo a posição com o Distrito Federal, historicamente desigual com seus salários muito elevados de Brasília.

O Rio de Janeiro também é o único estado fora das regiões Nordeste e Norte que possui mais de 5% de sua população vivendo em extrema pobreza (menos de US$ 1,90 por dia), como revelou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na Síntese dos Indicadores Sociais, pesquisa anual que trata de indicadores como pobreza e desigualdade 

Para entender o que está por trás da degradação social no estado estampada por indicadores oficiais, a Agência Nossa procurou ouvir um dos maiores especialistas no assunto: o economista Marcelo Neri, diretor da FGV Social.

*Texto atualizado em 10/12/2021 com declarações do economista Marcelo Neri e dados do IBGE