A Agência Nossa lança nesta terça-feira (07) a Volver! ESG de Ponta a Ponta, newsletter que mostrará as boas (e más) práticas de empresas, governos e indivíduos para o meio ambiente, para a área social e governança (ESG, na sigla em inglês).

Não ficaremos restritos a negócios como boa parte dos produtos de informação já existentes sobre este tema. A Volver! focará também nas políticas públicas e no consumo. Porque acreditamos que sustentabilidade e responsabilidade social precisam de ações integradas, nas esferas públicas e privada. Esta newsletter é para quem faz  ou quer fazer algo pelo planeta e pela humanidade, começando pelas ações individuais.

O projeto tem apoio financeiro da Meta e conta também com amparo técnico do International Center for Jornalism (ICFJ). Apresentamos reportagens produzidas pela nossa equipe, bem como um resumo analítico dos principais fatos sobre temas econômicos com viés socioambiental. Uma vez por mês publicaremos uma curadoria do que de mais importante se discute nos principais veículos e fontes de informação originais sobre questões socioambientais e economia sob um ângulo mais humano.

Na primeira edição trazemos um série de reportagens sobre a lista suja do trabalho escravo, que completa 20 anos no próximo dia 23.

 

A lista suja chegou a ter sua divulgação proibida, como lembra o texto assinado por Maurício Krepsky, que esteve à frente da inspeção do trabalho escravo nos últimos anos. Também nesta série especial trazemos uma entrevista com o atual chefe da Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo do MTE, Matheus Viana, que explica por que o número de resgatados vem batendo recordes em vez de recuar, em pleno século 21.

Apesar do sucesso da aniversariante, a lista suja poderá ser um pouco esvaziada. Mostramos alguns casos de empresas que foram autuadas mas fizeram acordos com a União e puderam escapar do cadastro.  O governo federal planeja nova portaria para aperfeiçoar a fiscalização das cadeias produtivas, um dos principais alvos de compromissos desses acordos.  Uma fonte acha que esses novos critérios poderão ampliar a prática desses acordos que  permitem a exclusão das empresas da lista suja.

Em outra frente, 40 empresas conseguiram sair da lista ou mesmo nem entrar por meio de decisões judiciais. Também explicamos por que, apesar de Ambev e Heineken terem sido autuadas juntas, apenas ter sido incluída no cadastro.

Também nesta série de reportagens,  contamos casos de empresas que apertaram o cerco a seus fornecedores e de fato não foram mais autuadas. Um setor econômico que estava sempre na lista suja deixou de chamar atenção no cadastro.