Após 582 operações de fiscalização e 12,5 milhões de verbas trabalhistas pagas nos resgates, o Brasil terminou 2023 com 3.151 trabalhadores em condições análogas à escravidão resgatados, atingindo sua maior marca desde 2009, quando foram resgatados 3.765 pessoas, de acordo com a Coordenação-Geral de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Análogo ao de Escravizado e Tráfico de Pessoas (CGTRAE).
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Ao todo, o Brasil já resgatou mais de 63,4 mil trabalhadores desde a criação dos grupos especiais de fiscalização móvel, isso de acordo com a base do sistema de combate a escravização criada em 1995 e que ainda está sendo revisada, com isso, pode ter o valor maior.
Em 2023, o cultivo de café (300 pessoas), o plantio de cana-de-açúcar (258), a limpeza e preparação de terras (249) e o cultivo de uva (210), foram as atividades com maior número de trabalhadores resgatados.
Já as atividades econômicas que mais tiveram operações foram a criação de bovinos de corte (62 operações), seguida por serviços domésticos (59), cultivo de café (54) e a construção civil (34).
Entre os estados com mais trabalhadores resgatados Goiás foi o primeiro com 735 pessoas, seguido por Minas Gerais com 643, São Paulo com 387 e Rio Grande do Sul com 333.