Os 25 funcionários do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) que atuam no Centro de Triagem de Animais Silvestres do Rio de Janeiro (Cetas/RJ/Ibama) terminaram o ano abrigando mais de 5,9 mil animais.
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Mais de mil termos foram expedidos, desde entradas e solturas, até parcerias com Áreas de Soltura de Animais Silvestres (Asas), segundo o analista ambiental e chefe do Cetas/RJ, Leandro Nogueira.
Mesmo assim, o Cetas/RJ, que é localizado no município de Seropédica, a 180km da capital fluminense, enfrentou desafios relacionados às mudanças climáticas que impactaram não só o trabalho interno, como também os animais temporariamente acolhidos na unidade.
O ciclo da pandemia de gripe aviária impôs o seu fechamento por dois períodos de 14 dias cada. Também ocorreram fortes temporais no mês de novembro, com períodos recorrentes de ausência de energia elétrica e de sinal de internet.
Mas as atividades internas não foram paralisadas. Animais inaptos para soltura foram encaminhados a dois zoológicos, de Volta Redonda (RJ) e de Maragogi (AL), ao Instituto Vital Brasil (RJ) e à Animal Care, mantenedor sem fins lucrativos instalado numa Área de Proteção Ambiental (APA) na Serra da Bocaina, em Angra dos Reis (RJ).
Novo espaço
A grande meta para 2024 é garantir a execução das obras do Novo Cetas/RJ, com mais espaços e equipamentos para a readaptação dos animais e para seu bem-estar. Já está firmado o acordo coletivo de trabalho com a UFRRJ para sua nova localização, dentro da Universidade.
A construção do novo Cetas/RJ é uma condicionante do licenciamento ambiental do Arco Metropolitano e é fundamental por ser o único dessa natureza no estado do Rio de Janeiro.