A Prefeitura Municipal de Niterói estabeleceu deu início, nesta semana, à criação do Parque Natural Municipal Morro do Morcego Dora Hees de Negreiros, no bairro de Jurujuba. A área litorânea com extensão de 24 hectares foi desapropriada pelo município em 2023. Nas próximas semanas, o espaço passará por um plano de manejo e receberá a infraestrutura necessária para garantir a preservação e conservação do local. A previsão é que esteja aberto para visitação a partir de março deste ano.
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A área preservada anexada ao Parque Natural Municipal de Niterói (Parnit) recebe o nome Dora Hees de Negreiros em homenagem à engenheira química criadora da Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (Feema) e do Instituto Baía de Guanabara (IBG). “Quando diretora da Feema, ela implantou mecanismos necessários para a preservação ambiental de todo o Estado. Dora, mesmo depois de aposentada, foi a fundadora do Instituto Baía de Guanabara”, relembra o prefeito Axel Grael.
A implantação e execução do parque natural será realizada com base na legislação federal, estadual e municipal para o meio ambiente, no plano de manejo e na legislação orçamentária do município de Niterói. O plano de manejo, documento gerencial que estabelece o zoneamento, as normas gerais e os programas de implantação das áreas de preservação, terá revisão feita a cada década.
Secretários municipais presentes durante a cerimônia que oficializou a criação do parque, como Rafael Robertson, de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Sustentabilidade; Paulo Henrique de Moraes, de Ordem Pública; e Dayse Monassa, de Conservação e Serviços Públicos, destacaram a relevância da construção do parque para a diminuição da degradação ambiental e para as áreas de conservação de Niterói.
“Vemos o quanto a degradação do meio ambiente pode trazer prejuízo para as pessoas, como agora na Baixada Fluminense”, observa o secretário de Ordem Pública. “Em Niterói, temos um trabalho constante e consistente, de preservação de áreas verdes, de cuidado e principalmente de consciência. Aqui era uma área privada, na qual não tínhamos autonomia para atuar. Agora, será um lugar de preservação”, complementa.